segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Empate no México?

É inacreditável o que estou ouvindo nos últimos dias. É de enlouquecer. Torcedores do Grêmio querendo que o Grêmio jogue para não perder, quarta feira no México. Dizem que o empate é bom resultado.

Espero que o Roger não entre nessa onda.

Existe um alertador que é tão contra jogar pelo empate quanto eu. Ele é o criador do Simpof (Sindicato do Pontinho Fora). Ele sempre afirma ser absolutamente inimigo do Simpof. O nome dele é Ricardo Wortmann, do Corneta do RW.

Tal qual ele, começarei a fazer campanha contra o Simpof. O Grêmio precisa parar de se preocupar em ganhar um pontinho fora.

Em 2014 pensou desta forma nas oitavas de final da Libertadores contra o San Lorenzo. Entrou em campo visando não perder. Não deu certo. Levou um gol, tentou empatar e não conseguiu. Acabou eliminado em Porto Alegre mesmo vencendo a partida.

Um ano antes na mesma fase da competição venceu o Santa Fé por 2X1 na Arena. Na partida na Colombia entrou em campo para não perder. Acabou levando um gol e não teve forçar para buscar o empate. Mais uma vez eliminado.

Ano passado pela Copa do Brasil tinha tudo para passar pelo Fluminense. Não fez o gol na primeira partida (fora de casa), se contentou com o empate e foi eliminado na Arena pelo saldo qualificado.

Posso ficar o dia inteiro escrevendo fracassos gremista por conta da mentalidade simpofista. Esse papo de ir buscar um pontinho fora de casa é a receita do fracasso.

Em 1983 Valdir Espinoza na primeira fase deu uma aula de como vencer a Libertadores. Disputou 6 jogos (exatamente o que vamos disputar), venceu 5 (empatou com o Flamengo no Olímpico na estreia), ganhou as 3 fora de casa.

Grêmio 1X1 Flamengo (atual campeão Brasileiro)
Blooming (Bol) 0X2 Grêmio (jogando na altitude)
Bolivar (Bol) 1X2 Grêmio (jogando na altitude)
Grêmio 2X0 Blooming
Grêmio 3X1 Bolivar
Flamengo 1X3 Grêmio (Flamengo de Zico e companhia)

Se classificou com tranquilidade absurda.

Na segunda fase confiou no pontinho fora na partida contra o Estudiantes (batalha de La Plata) e quase caiu fora. Precisou secar os Argentinos na última rodada.

Na Libertadores de 1995 perdeu apenas duas partidas fora de casa (ambas para o Palmeiras). Perdeu de 3x2 na primeira fase e depois nas quartas de final perdeu depois de ter feito 5x0 em casa. Relaxou fora e quase caiu fora. levou 5x1 no jogo de volta. jogar para não perder atrapalha.

Em 2001 (nosso último grande título) patrolamos o Corinthians por 1x3 no Morumbi no jogo da Final.

Os últimos campeões brasileiros foram times que não perdiam de marcar pontos contra os rivais de menor expressão. Venceram figueirenses da vida dentro e fora de casa. O Grêmio que sempre teima em empatar contra esses times fora de seus domínios ficar sempre no quase.

São vários exemplos. E são incontestáveis.

Parem de pedir que o Grêmio empate quarta feira contra o Toluca. Se entrarmos para empatar, fatidicamente vamos perder. O empate não é bom resultado. Não temos garantia nenhuma que vamos vencer todas na Arena. Nenhum time é imbatível. Com esse tipo de pensamento podemos cair fora já na primeira fase. E caso passemos com o pensamento simpofista, fatidicamente cairemos adiante.

Quero o Grêmio jogando para vencer.

Nós do Alertas do Professor, somos contra o pontinho fora.

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