Foi terrível. O time simplesmente não jogou.
Mesmo com um jogador a mais em campo desde os 35 minutos do primeiro tempo, a derrota por 2 gols saiu barata.
Só que para tudo existe um motivo.
Na hora eu não consegui perceber, mas o momento da expulsão, onde parecia que estava se desenhando a vitória do Grêmio, estava acontecendo exatamente o contrario. Se a expulsão ocorreu com 35 minutos, aos 36 se já poderia perceber que o Grêmio sairia de campo derrotado.
A proposta de jogo do Grêmio foi errada desde o inicio do jogo. Viajou até o México para não perdeu. Pensou em voltar com um pontinho na bagagem. Os alertadores da JP já haviam mencionado está terrível possibilidade. VEJA AQUI.
O Grêmio estava jogando por uma bola, mas se não fizer o empate era visto como bom resultado (isso nunca da certo).
Mas então veio a expulsão, e ali se acreditava que o Grêmio poderia mudar a estratégia de buscar o pontinho fora para a de buscar os 3 pontos.
Não.
Imaginei que iria sair o Edinho para a entrada do Henrique Almeida, recuando o Luan para abafar o adversário. Não aconteceu.
Fomos para o intervalo e então imaginei que o Roger iria fazer essa substituição. Na verdade não precisava nem ser o Henrique. Colocasse o Lincoln para jogar solto.
Que nada. Julgávamos o empate bom resultado.
Voltamos iguais e logo no inicio levamos o gol.
Roger então finalmente resolveu mudar. Tirou Giuliano e colocou Fernandinho. Além de não ousar, já que tirou um meia para colocar outro (por que não tirar o volante?) matou o Everton, que sumiu jogando no lado direito.
O jogo estava terrível. Parecia que O Grêmio é que tinha um jogador a menos. Escapávamos lance após lance de levar o segundo gol.
Quando Roger chamou o Henrique Almeida pensei que agora iria para o tudo ou nada. Já estavamos perdendo mesmo.
Novamente, ao invés de tirar o volante, o treinador tirou o Luan (que estava mal mesmo, assim como todo o time). Mudou não mudando, assim como já havia feito na substituição anterior.
O pensamento do Roger era fácil de ler. Ele queria empatar, mas sem correr o risco de se abrir a ponto de levar mais um.
Não empatamos e levamos mais um em um pênalti Mandrake.
Roger mudou mais uma vez não mudando e colocou Lincoln na vaga do Douglas (que não era nem para ter começado). O menino nada conseguiu fazer.
Entramos em campo para empatar e saímos derrotados. É a história se repetindo. E o problema é que ela não está ensinando o Grêmio que insiste em jogar pelo pontinho fora de casa.
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