domingo, 4 de setembro de 2016

Racismo agora se perdoa com 10 mil reais!

Dois anos se passaram do polêmico caso Aranha. Na ocasião, o goleiro santista foi chamado de macaco por uma torcedora do Grêmio. Houve uma comoção nacional. Patricia Moreira (a menina que xingou o goleiro) teve a casa queimada, perdeu o emprego, foi chamada para dar entrevistas em programas de televisão e o diabo foi feito com ela.
O goleiro Aranha deu entrevista ao fantástico insinuando que se o Grêmio fosse punido o racismo no mundo iria acabar. Afinal, ele ser chamado de macaco na visão dele era o ato mais criminoso da história da humanidade.

Resultado disso tudo? O Grêmio foi excluído da Copa do Brasil.
Ah, mas o Grêmio recorreu e a punição passou de exclusão para perda de 3 pontos.

Mas então por que não houve a partida de volta?
Ah, mas não tinha por que ela existir, já que com a perda de 3 pontos o Grêmio não poderia mais se classificar.

Mas então quer dizer que a torcida ou o clube Santos não poderia fazer nada que acarretasse em punição semelhante?
No campeonato brasileiro quando o clube já não tem mais chances de nada ou já está confirmado que é o campeão ou rebaixado com antecedência esse clube não joga mais?

Não se enganem. O Grêmio foi sim excluído da competição por que a menina chamou o goleiro de macaco.

Mas recentemente um caso idêntico ocorreu. Em partida realizada pelo campeonato brasileiro, um torcedor do Atlético Paranaense chamou o Palmeirense Tchê Tchê de macaco. VEJA AQUI.

Vejam qual foi a punição que recebeu o Atlético Paranaense por seu torcedor ter feito com Tchê Tchê o mesmo que Patricia Moreira fez com o goleiro Aranha:


Racismo agora se perdoa com 10 mil reais. Sem holofotes, sem entrevistas, sem escândalos, sem comoção, sem exageros, sem nada.

Na época do caso Aranha eu fui enganado. Me fizeram acreditar que o Grêmio havia sido punido para que o racismo no futebol brasileiro tivesse acabado. Fui enganado. Após o caso Aranha outros casos ocorreram.

O próprio Aranha foi vitimado mais uma vez, agora pela torcida do Santos; Fabrício do Internacional também foi acometido pela própria torcida racista, entre outros.

O caso Tchê Tchê é mais um que mostra que o objetivo do julgamento do caso aranha nunca foi combater o racismo. O objetivo sempre foi combater o Grêmio!

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